31 de julho de 2013

CAPACITAÇÕES



A Sigmund Freud Associação Psicanalítica integra desde janeiro de 2013, o Projeto Clínicas do Testemunho. Proposto pelo Ministério de Justiça/ Comissão de Anistia, visa promover, conforme edital público: núcleos de atenção psicológica aos afetados pela violência de Estado entre os anos de 1946 a 1988; capacitação de profissionais e formulação de insumos de referência para aproveitamento profissional múltiplo.


Capacitações

Objetivo: sensibilizar os profissionais do setor público que atuem direta ou indiretamente junto a pessoas que sofram violência de Estado, de forma a identificar e pensar estratégias de trabalho junto a esse público.  

Local e inscrições: Sede da SIG – Rua Marquês do Herval, 375 – Porto Alegre
Horário: das 9h às 13h.

1. História - 08 /08/2013
Apresentação do Projeto e da Metodologia. História da violência de Estado na ditadura civil-militar no Brasil e seus reflexos nos dias atuais.
Claudia Perrone. Psicanalista, professora da Universidade Federal de Santa Maria e Alexei Indursky. Psicólogo, doutorando na Universidade Paris VII.

2. Memória e Testemunho - 22/ 08/2013
Trabalhar as esferas de memória individual, coletiva e histórica. Demonstrar, através do estudo sobre o movimento de transição entre a ditadura civil-militar, os  desdobramentos do silêncio tanto na esfera individual como na coletiva, onde as políticas de auto-anistia marcaram a memória histórica.  
Luciana Knijnik. Psicóloga. Mestre em Psicologia Social UFF. Doutoranda em Psicologia Social na UFRGS e Alexei Indursky. Psicólogo, doutorando na Universidade Paris VII. 

3. Trauma e Repetição - 05/09/2013
Trabalhar, na perspectiva da psicanálise, a repetição e a temporalidade no que se refere à lembrança e o esquecimento e o trauma em suas possibilidades de elaboração. 
Bárbara de Souza Conte e Eurema Gallo de Moraes. Psicanalistas. Membros Plenos da SIG. 

4. Estratégias de Cuidado e Escuta - 12/09/2013
Trabalhar as estratégias de cuidado e de escuta. Relatos de experiências no âmbito dos direitos humanos nas comunidades e populações de vulnerabilidade e risco. 

Alice de Marchi Pereira de Souza. Psicóloga. Doutoranda da Universidade Federal Fluminense e Alexei Indursky. Psicólogo. Doutorando na Universidade Paris VII.

Inscrições e Informações na sede da SIG – Tel: 51.3062-7400

CONVERSAS PÚBLICAS

O Projeto SIG/Clínicas do Testemunho debate com a comunidade sobre o tema da violência de Estado e as repercussões sociais da ditadura civil-militar de 1964-1988. Confira a programação dos eventos do CONVERSAS PÚBLICAS!

Conversas Públicas


Agosto dia 22 - Para sempre: POESIA! Uma história real e tragicômica de amor, loucura e arte
De Rita Maurício

Peça de teatro,  a partir de depoimentos e poemas sobre a história de vida da filha de um ex-preso político e de uma artista plástica.
Local:  Teatro Tulio Piva, rua da República, 575  -  20h

Setembro dia 12 - Memória no Arquivo 

Mesa redonda com Nilce Azevedo Cardoso - ex presa política da ditadura civil-militar, Isabel Almeida - diretora do Arquivo Publico do Estado RS, Bárbara Conte psicanalista SIG/ Clínicas do Testemunho
Local: Arquivo Público do Estado RS, Riachuelo 1031 - 20h

Outubro dia 24 - O Dia que durou 21 anos

Discussão do filme de Camilo Tavares com Paulo Burd e Solon Viola
Local: Sede da Sig, Marquês do Herval, 375 - 19h.


Inscrições e Informações
na sede da SIG – Tel: 51.3062-7400

e em nosso site www.sig.org.br / projetosig/ blogspot

19 de julho de 2013

III Jornada Psicanálise e Intervenções Sociais do Instituto APPOA: DESAMPARO E VULNERABILIDADES




III Jornada Psicanálise e Intervenções Sociais do Instituto APPOA: DESAMPARO E VULNERABILIDADES
23 e 24 de agosto de 2013

Hotel Continental Porto Alegre
Largo Vespasiano Julio Veppo, 77, Centro – Porto Alegre - RS
 

O desamparo é uma experiência fundamental da condição humana e é em torno dela que se constitui a posição do sujeito no laço social. Freud faz do estado de desamparo (hilflosigkeit) um conceito de referência em sua obra, enfatizando-o como o protótipo das situações traumáticas, geradoras de angústia no adulto, pois o confronta, no tempo presente, com a impotência de seu estado de desamparo infantil originário. Segundo ele, o mal-estar, a infelicidade e as situações traumáticas nos chegam de três direções: do sofrimento de nosso próprio corpo, do mundo externo e das insatisfações ou da violência desencadeadas pelas relações com os outros. O sofrimento proveniente desta última talvez seja o mais penoso de todos eles.
A cultura com que procuramos fazer frente à condição humana e seu inevitável mal-estar nos defronta com inúmeras situações de vulnerabilidade em seu movimento permanente de conflito entre civilização e barbárie. Em todas estas situações, o sujeito está diretamente implicado. Quando somos atingidos, o catastrófico se articula com o desamparo estrutural e somos confrontados com o trauma do real irrepresentável.
O desamparo e as diferentes vulnerabilidades colocam um desafio para a clínica da psicanálise em extensão. Propomos com esta III Jornada do Instituto APPOA abrirmos o debate sobre nossas intervenções fundadas no desejo do analista e na ética da Psicanálise.


PROGRAMA:
Sexta-feira, 23/08/2013
17:30 – Inscrições 
18:00 – Abertura – Jaime Alberto Betts (APPOA, Diretor do Instituto APPOA) 

Lançamento da Revista da APPOA nº 41-42 – Psicanálise: invenção e intervenção 

18:30 – Conferência – O desejo do analista face ao desamparo contemporâneo - Caterina Koltai (psicanalista, PUCSP) 

20:00 – Mesa 1- Passagens:Sujeito e Cultura – Catástrofe e Representação 

A colaboração da psicanálise na construção do acolhimento às vítimas do incêndio na Boate Kiss – Volnei Antonio Dassoler (APPOA, Instituto APPOA, Secretaria Municipal de Saúde de Santa Maria) 

É possível falar sobre esta tragédia? – Luciana Portella Kohlrausch (APPOA, Instituto APPOA)

Imagens apesar da catástrofe – Robson de Freitas Pereira (APPOA, Instituto APPOA)

Coordenação: Norton Dal Follo da Rosa Jr. (APPOA, Instituto APPOA)


Sábado, 24/08/2013

9:30 – Mesa 2 - Psicanálise e Educação: O que pode a psicanálise no campo da educação? 

Educação impossível? Gerson Pinho (APPOA, Instituto APPOA, Centro Lydia Coriat) e Larissa Scherer (APPOA, Instituto APPOA)

Crise do vínculo educativo – Roseli Cabistani (APPOA, Instituto APPOA, UFRGS) e Cristina Pinto Gomes Mairesse (Psicóloga, UNIFIN)

Coordenação: Sonia Ogiba (APPOA, Instituto APPOA) 

11:00 – Intervalo

11:15 – Mesa 3 - Psicanálise, Políticas Públicas e Saúde Mental 

A clínica e as práticas de cuidado na rede de atenção à infância e adolescência – Ieda Prates (APPOA, Instituto APPOA, supervisora de CAPSi) e Tatiane Reis Vianna (APPOA, Instituto APPOA, CIAPS/HPSP)

Brincando de tráfico? Notas sobre o proibicionismo e a internação compulsória – Sandra Djambolakdjian Torossian (APPOA, Instituto APPOA, UFRGS)


A Casa dos Cata-Ventos: uma aposta na dimensão política do brincar – Anderson Beltrame Pedroso (Casa dos Cata-Ventos, consultor UNESCO/PIM) 


Coordenação: Renata M. C. de Almeida (APPOA, Instituto APPOA, Casa dos Cata-Ventos)

12:45 – Almoço
14:30 – Mesa 4 - O Desejo do Analista nas Práticas Institucionais

Apoio matricial, uma clínica em extensão – Elaine Rosner Silveira (Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre)

“Secretários do alienado”? A psicose e a instituição psicanalítica – Siloé Rey (APPOA, Instituto APPOA, ULBRA) e Liz Nunes Ramos (APPOA, Instituto APPOA) 


Coordenação: Marcia Helena de Menezes Ribeiro (APPOA, Instituto APPOA)

16:00 – Mesa 5 - Imigrantes, Exilados e Refugiados


Do exílio ao asilo: escutas clínicas – Barbara Conte, Alexei Indursky, Daniela Feijó e Liege Didonet (Sigmund Freud Associação Psicanalítica)

Os tempos do luto – Ana Maria Medeiros da Costa (APPOA, Instituto APPOA, UERJ) 


Coordenação: Otávio Winck Nunes (APPOA, Instituto APPOA)

17:30 – Intervalo


17:45 – Conferência – O desamparo da saúde mental infanto-juvenil – Nilson Sibemberg (APPOA, Instituto APPOA, Centro Lydia Coriat, CAPS-CAIS Mental Centro - Porto Alegre)


Coordenação: Lucia Serrano Pereira (APPOA, Instituto APPOA)

19:15 – Encerramento

 
Valores para inscrição:

                                               Antecipadas até 17/08         Após e no evento
Associados                                       R$ 70,00                              R$ 90,00

Estudantes de Graduação
ou recém formado*                         R$ 80,00                               R$ 100,00

Profissionais                                    R$ 90,00                               R$ 110,00



Informações e inscrições:


• Na sede da APPOA.
• Horário de funcionamento da Secretaria da APPOA: De segunda a quinta-feira, das 8h30 às 12h e das 13h às 21h30 e sextas-feiras das 8h30 às 12h e das 13h às 20h.
• Inscrições pelo site www.appoa.com.br. Após efetuar o pagamento da sua inscrição pelo site, enviar por fax ou por e-mail o comprovante de pagamento devidamente preenchido.
• Inscrições mediante depósito bancário, para Banco Itaú, agência 0604, conta-corrente: 32910-2 ou Banco Banrisul, agência 0032, conta-corrente 06.039893.0-4. Neste caso, enviar, por fax ou e-mail, o comprovante de pagamento devidamente preenchido, para a inscrição ser efetivada.

CAPACITAÇÕES

O Projeto SIG/ Clínicas do Testemunho promove nos meses de agosto e setembro capacitação de profissionais do setor público que atuem direta ou indiretamente junto a pessoas que sofram violência de Estado, de forma a identificar e pensar estratégias de trabalho junto a esse público. Inscrições e Informações na sede da SIG – Tel: 51.3062-7400Confira as datas e a programação!



CONVERSAS PÚBLICAS

O Projeto SIG/Clínicas do Testemunho debate com a comunidade sobre o tema da violência de Estado e as repercussões sociais da ditadura civil-militar de 1964-1988. Confira a programação dos eventos do CONVERSAS PÚBLICAS!


7 de julho de 2013

Exibição da peça "Para Sempre: Poesia"

O Projeto Clínicas do Testemunho em parceria com Rita Maurício e seu grupo, apresentam a peça "Para Sempre: Poesia". A exibição será no dia 22 de agosto às 20hs no Teatro Túlio Piva. Os ingressos estão à venda na Sigmund Freud Associação Psicanalítica (SIG). 

Este evento faz parte de uma série de atividades articuladas pelo Projeto Clínicas do Testemunho e tem como título "Debates Públicos".  

Em breve maiores informações sobre outras atividades. 


PARA SEMPRE: P O E S I A!
Uma história real e tragicômica de amor, loucura e arte

José, após ter sido preso pela ditadura militar e herdado desta experiência grave sofrimento psíquico, escolhe a arte como afirmação da vida e com esta escolha, conquista uma incansável companheira. Seli, artista plástica inconformada e bonequeira vibrante, passa a tomar, junto a ele, doses diárias da seguinte decisão: Apesar de tudo, Poesia! Da união deste atormentado e criativo casal nasce Rita, que vem agora, neste monólogo, transpor para a cena poemas da autoria de seu pai, além de textos próprios e obras de sua mãe. A atriz lança-se num diálogo entre vida e arte, trazendo à cena episódios marcantes da vida de seus pais, servindo-se de vídeos, poemas, depoimentos, interpretação de personagens e teatro de bonecos voltado ao público adulto.

 
Rita Mauricio - Atriz e Bonequeira, DRT nº 9961/RS
Bacharel em Teatro na UFRGS (2012). Integrante do grupo Cerco. Bonequeira desde 1995. Participou de eventos comoOficina/Retiro de Artistas’2011 orientada por Sérgio Mercúrio (Argentina) e duas edições do Festival Internacional de Teatro de Bonecos de Canela –1997 e 1998, apresentando dois espetáculos infantis de teatro de bonecos com diferentes técnicas de manipulação. Dentre os principais espetáculos em que trabalhou ou ainda trabalha como atriz estão: A Salamanca do Jarau (Aceves Moreno/2002); A Ponte (Júlio Saraiva/2006); O Sobrado (Inês Marocco/2008); Bodas de Sangue (Luciano Alabarse/2010); Quando as máquinas param (Rodrigo Fiatt/2010); Trago, Sorte, mentira e Morte (Isândria Fermiano e Kalisy kabeda/2010); Incidente em Antares (Inês Marocco/2012) e Para Sempre: P O E S I A! (Mirah Laline/2012), onde também assina a dramaturgia. No cinema, atuou no longa Quase um Tango Argentino (Sérgio Silva/2008) e nos curtas Volte Sempre (Educardo Pùa /2008), Por uma noite apenas (Márcio Reolon/2009) e Triângulo (Roberto Ruchiga/2009).