“Sobreviver ao custo do entendimento e, também, da comunicação com os outros” (2008, p.13), assim, Giorgio Agamben nos provoca com o vivido que não encontra lugar na língua. O ponto de partida é Auschwitz. Prescruta conceitos como testemunho e arquivo da língua para enunciar que o campo de concentração que se fez, persiste a céu aberto - como paradigma biopolítico. Da experiência com adolescentes que segundo o estado cometem atos infracionais propomos uma discussão sobre o lugar da violência de Estado, e a impossibilidade de saber as leis/normas/regras que o regem. (Júlia Carvalho)
Esses e outros temas serão tratatos pela psicóloga Júlia Dutra de Carvalho no Encontro Multiprofissional SIG TESTEMUNHA: RECONSTRUINDO MEMÓRIAS.
Também será discutido com profissionais de várias áreas do conhecimento os temas da memória, trauma, transgeracionalidade, violência de estado, direitos humanos e justiça de transição.
O encontro é aberto a todos os interessados e gratuito.
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